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O que é o dízimo?
O dízimo é uma contribuição sistemática e periódica dos fiéis, por meio da qual cada comunidade assume corresponsavelmente sua sustentação e a Igreja. Ele pressupõe pessoas evangelizadas e comprometidas com a evangelização.

AS QUATRO FUNDAMENTAÇÕES DO DÍZIMO

1. Fundamentação Bíblica
A fundamentação bíblica está bem clara na Sagrada Escritura. O Dízimo é um mandamento, uma expressão da vontade de Deus a todos do seu povo, quer no Antigo Testamento, quanto no Novo Testamento. A palavra dízimo tem origem na contribuição legal da décima parte dos bens das tribos de Israel para o sustento dos sacerdotes, órfãos e viúvas. No NT a contribuição deixou de corresponder precisamente ao valor de 10%, e tornou-se o cumprimento do mandamento do amor posto em prática pela partilha alegre e generosa.
Eis alguns textos, que irão nos ajudar nesta reflexão, mostrando que o termo dízimo evoluiu na compreensão do povo de Deus:
• Todos os dízimos da terra são propriedade do Senhor... São coisas consagradas ao Senhor. (Lv 27,30)
• Tragam o dízimo ao TEMPLO, para que haja alimento em minha casa. (Ml 3,10)
• Este é o meu mandamento: amai-vos uns aos outros, como eu vos amei (Jo 15,12). – Cada um dê conforme o impulso do seu coração, não dê de má vontade ou constrangido, pois Deus ama a quem dá com alegria (IICor 9,7).

2. Fundamentação teológica
A fundamentação teológica do dízimo baseia-se no plano de Deus. E tem suas origens no AT, onde o povo reconhece que tudo vem de Deus, a vida, o trabalho, os bens materiais, etc... Não existe dízimo sem ligação com Deus. É algo que vem d’Ele e volta para Ele através das mãos do homem, impulsionadas pela fé, como reconhecimento de que tudo o que temos e somos a Ele pertence e sem ele nada temos e nada somos.
As virtudes da FÉ, ESPERANÇA e CARIDADE são dons gratuitos de Deus. O sinal de que efetivamente recebemos esses dons sobrenaturais se revela em nossa vida, em nossas atitudes. Quem tem fé, acredita na Palavra de Deus segundo a qual devemos ser sinal de amor no mundo, espera que tosos os irmãos vivam dignamente e ama seus irmãos em concreto, oferecendo sua colaboração para que as suas necessidades sejam satisfeitas de modo organizado.

3. Fundamentação Comunitária
Terceiro fundamento do dízimo é o comunitário. A comunidade é uma família, a família do povo de Deus, onde se testemunho o Cristo pela vivencia da fraternidade como expressão de fé. A comunidade verdadeira se ama e se ajuda. Por isso, todos são responsáveis por tudo o que acontece nela. A Igreja não é um conjunto de pessoas alheias umas ás outras. Se assim fosse, não seria uma comunidade unida. O povo de Deus que é a Igreja está organizado, sua missão exercida por pessoas que exercem funções em benefícios de todos.
A comunidade de fé está no mundo e por isso se organiza de modo humano. O retrato de uma comunidade verdadeira encontra-se no Atos dos Apóstolos: “Todos os fiéis viviam e tinham tudo em comum. Vendiam as suas propriedades e os seus bens e dividiam por todos, segundo a necessidade de cada um”(At 2,44). Que lindo exemplo que cada um de nós deveríamos seguir. Você que é católico, vem a Iigreja todos os domingos e não contribui com o dízimo, gostaria de ver sua comunidade funcionando bem? Então, retribua e faça com alegria e amor.

4. Fundamento Pastoral
O quarto fundamento do dízimo é o pastoral, a evangelização. A atividade pastoral gera despesas com atividades missionárias em geral, salários de funcionários e manutenção dos serviços das comunidades, ajuda ás paroquias e comunidades pobres em locais distantes, em outras regiões do país. Jesus fala sobre o trabalho dos evangelizadores e defende os seus direitos: “O trabalhador merece o seu sustento” (Mt 10, 10). São Paulo também afirma: “O ministro do culto vive do seu ministério” (1Cor 9, 13-14).

 
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